terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Reflexões de Algibeira

Na amena cavaqueira de um café matinal, ouço: “ A Patrícia está sempre bem disposta”!!
Sendo esta frase comum, respondi o mesmo de sempre, em modo automático: “faço por isso”! Inesperadamente, a resposta do outro lado foi: “pois…secalhar não me esforço o suficiente.”!
O meu café amargou. Não gostei de ouvir aquilo. Sensiblizou-me. Fui à minha vida, mas com a pulga atrás da orelha. Sendo eu uma miúda de reflexões, tanto como de sorrisos, pus-me  pensar:
Sorrir não é um esforço, é inerente ao ser humano, à sua essência, à sua natureza. Pensei eu e conclui que desde sempre. No entanto, resolvi ir ao fundo e saber o que pensa do assunto, o meu querido Freud, o grande pai da psicanálise:
“A alegria adquire-se. É uma atitude de coragem com a vida. Ser alegre não é fácil, é um acto de esforço, trabalho e vontade.”
E com esta, caí do meu cavalo!|
Não sei quando adquiri o meu sorrir, porque me lembro dele desde  sempre. Vou pensar sobre o assunto. Até lá, deixo-vos o que dizem os chineses: “  se alguém está tão cansado que não te possa dar um sorriso, deixa-lhe o teu.”
PDO/.

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