Não somos seres perfeitos. Uns são mais perfeitos que outros mas ninguém é 100% correcto, educado, imparcial, fidedigno, maduro, respeituoso e respeitável. Ninguém é perfeito. Todos temos a nossa cota parte de infantilidade, de egoísmo, de inveja, de estupidez….E é precisa…é precisa para voltarmos ao foco. Ser eternamente correcto, minuto a minuto, segundo a segundo é anti-natura. Costuma-se dizer que o corpo humano é a “máquina mais perfeita”, mas não é uma máquina…, eu não sou uma máquina.
Quem já não viu um velho fazer birra?? Supostamente é um direito que só assiste às crianças. E quem disse?!?! Sou menos pessoa, se me der uma pancada e me apetecer descer um escorrega, mandar um berro ou fizer qualquer coisa à laia do louco, fora do políticamente correcto?! Quando não por sistema, é mais que saudável…diz Freud!!! Lá está, o acto irreflectido que nos faz voltar ao centro, sempre que a nossa mente sai da circunferência concêntrica que criámos como nossa forma de pensamento. E tudo isto é perdoado aos outros…perdoamos aos outros os actos menos perfeitos, mas não os nossos! E Porquê??? Porque me proíbo de errar ou de agir, ainda que circunstancialmente fora do que é suposto?!?! Porque só aos outros deixo???
Vá lá…, aceita que não és uma máquina e ninguém te obriga a tal…., nem tu gostas mais de ti assim! Faz o que tens que fazer com conta peso e medida…a vida é tua e é só uma, em todos os sentidos…Aproveita, ainda que por vezes, seja preciso pisar o risco, para saber qual afinal o caminho certo...
PDO/.
(2009-09-23)
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